sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

'Amigo Bené fazedor de Rumos'

Não podia ter um título melhor pra falar dele. Fazedor de rumos. Sabe, acho engraçado como alguém pode fazer tanta diferença na sua vida, não só na acadêmica, mas na tua história mesmo e não ter nem ideia disso. Desde que descobrimos o Bené, que desde sempre tivemos a liberdade de chamar assim carinhosamente, (sempre no plural porque é difícil dissociar essas experiências da Ba, minha grande amiga e muito companheira de "Bené") muita coisa mudou. Foi bem pelo meio da nossa vida acadêmica. Livros, algumas palestras, culminando com o lindo congresso organizado pelo Victor naquela semana do meu aniversário em 2009, presentão. Foi o mesmo ano em que surgiu a hermenêutica nas nossas vidas, ou pelo menos que descobrimos o nome dela. Eu sempre puxando pra Constitucional e a Ba pra Filosófica. É ela sempre foi mais pura que eu. E a Clarice também.
Mas enfim, amanhã tem homenagem pra ele. Essa pessoa maravilhosa, filósofo, professor, pensador, que nos ensinou tanto sem saber. Por quem nos apaixonamos e por quem nos emocionamos até hoje. E já me deu vontade de chorar de emoção, como no dia da ópera da Maria Sylvia, só de ver como ele continua vivo entre todos.
Obrigada Lília pelo convite. Aliás, obrigada por continuar mantendo o Bené vivo pra mim. E pra tantos.